quinta-feira, janeiro 25, 2007

No dia 1 de Fevereiro de 2007, participe na maior mobilização dos cidadãos

(ORIGEM:FRANÇA PARA O MUNDO)

A maior mobilização contra as alterações climáticas
Um gesto pelo nosso planeta
Acção contra as alterações climáticas

No dia 1 de Fevereiro de 2007, participe na maior mobilização dos cidadãos contra as alterações climáticas! A Alliance pour la Planète (agrupamento de associações ambientais) lança um apelo simples a todos os cidadãos: 5 minutos de repouso para o planeta: toda a gente apaga as luzes no dia 1 de Fevereiro de 2007 entre as 19h55 e as 20h00 (entre as 18h55 e as 19h00, hora portuguesa). Não se trata de economizar 5 minutos de electricidade apenas nesse dia, mas sim de chamar a atenção dos cidadãos, dos media e das instâncias de decisão para o esbanjamento de energia e para a urgência de passar à acção! Cinco minutos de repouso para o planeta: não toma muito tempo, não custa nada e mostrará aos candidatos às eleições legislativas francesas de Junho de 2007 que as alterações climáticas são um tema que deve pesar no debate político.

Porquê no dia 1 de Fevereiro? Nesse dia sairá, em Paris, o novo relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sob a égide das Nações Unidas. Esse acontecimento terá lugar em França e não devemos perder esta oportunidade de pôr em destaque a urgência da situação mundial em termos de clima. Se todos participarmos, esta acção terá um peso mediático e político real, alguns meses antes das eleições francesas!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Será Humor? Não, é uma Triste Realidade

Parece incrivel mas isto foi publicado na revista "Maria"



Querida Maya,

Estou com um problema e preciso da sua ajuda. Sou um rapaz na força da vida, neste momento sem trabalho e, infelizmente, seropositivo. Tenho dois irmãos, um é sócio do benfica , o outro foi condenado a 25 anos de prisão por homicídio.

A minha mãe morreu de insanidade mental quando eu tinha 3 anos. Tenho duas irmãs prostitutas e o meu pai vende estupefacientes e outras drogas em dois dos bairros degradados de Lisboa.

Recentemente conheci uma rapariga acabada de sair de um reformatório por ter tentado afogar o seu filho ilegítimo recém-nascido.

Amo essa rapariga e quero casar com ela. Só concebo uma relação de transparência e amor verdadeiro, para que possamos ser felizes.

A minha questão é:

- Devo falar-lhe no meu irmão que é sócio do benfica ??

domingo, janeiro 14, 2007

Geminação entre os Municípios de Olivença e Cadaval

Integrado nas comemorações do 109º Aniversário da Restauração do Concelho de Cadaval, realizou-se um acordo de geminação deste Município com o Município de Olivença.

O acordo de geminação, conforme informou a Câmara Municipal do Cadaval, visa a promoção de relações culturais, associando as forças vivas dos dois Concelhos, que estão profundamente ligados, em termos históricos.

Na concretização do acto, esteve presente uma forte e ilustre representação de Olivença, chefiada pelo Presidente do Município, Sr. Ramón Rocha, na qual se integravam o Rancho Folclórico «A Azinheira», a Filarmónica de Olivença e muitos oliventinos.

Foi em clima de grande solidariedade e comunhão que a população do Cadaval recebeu e acompanhou a representação oliventina. Como é norma nas ocasiões em que Olivença e os Oliventinos visitam qualquer outra terra portuguesa, a sua presença não deixa de sensibilizar e entusiasmar todos os portugueses.

Na ocasião, o Sr. Presidente do Município de Olivença cumprimentou o Sr. Duque de Bragança que, a propósito, propôs a criação de “uma espécie de condomínio”, em que o rei de Espanha e o Presidente da República portuguesa seriam “simultaneamente chefes de Estado do território autónomo de Olivença”.

Lx., 14-01-2007.
SI/Grupo dos Amigos de Olivença

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Contra as taxas de Multibanco que nos querem impor

Agir contra as taxas de Multibanco que vêm aí Só para fazer levantamentos no Multibanco vão passar a cobrar-nos 1,50 € (300 escudos na moeda antiga), apesar dos lucros exorbitantes que continuam a ter. Só no ano passado 40%

Temos que voltar a usar cheques e obrigar os bancos a contratarem mais pessoal para os balcões e entregar os nossos cartões. É só uma questão de hábito. Dantes não havia e a vida funcionava na mesma, não era?

Hoje em dia existem payshops em toda a parte, para as ditas despesas que ainda pagamos através de Multibanco.

Quem quiser, assine em LETRAS BEM GORDAS e reencaminhe para o maior número de pessoas. Assina a petição contra as taxas de Multibanco e passa a informação para os teus contactos:

http://www.PetitionOnline.com/bancatms/

Exerce o teu direito à INDIGNAÇÂO É um assunto que interessa a quase todos nós. Assina também!

Chamava-se Sara

Este texto chegou-me por email e segundo quem me mandou é de autoria de Inês Pedrosa e por o considerar de grande importância no momento atravessamos resolvi divulgá-lo aqui





Chegava ao infantário com os dedos cortados, manchas negras no corpo, o corpo a tremer de frio dentro da roupa demasiado escassa e pedia pão. Comia sofregamente, o dobro das outras crianças. Não se ria nem sabia brincar. Ao fim do dia regressava à câmara dos horrores que era a casa dos seus autores biológicos: ficava refém da mulher de cujo ventre nascera e que a espancava e a fazia passar fome e frio. Chamava-se Sara e não chegou a completar trinta meses de vida: morreu devagar, sofrendo torturas diárias. A progenitora já confessou que de facto espancou a criança e a lançou pelas escadas abaixo, mas «sem intenção de matar». Também não terá tido intenção de matar Sara a pessoa da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens que, alertada no passado dia 4 de Dezembro pela educadora do infantário das marcas de violência visíveis no corpo da menina, agendou uma visita à casa da família para o dia 28 – ou seja, para daí a 24 dias... Terá pensado o quê? Que as crianças são muito resistentes? Que as educadoras de infância são exageradas? Que estas coisas podem esperar para depois do Natal?

O progenitor masculino de Sara alega não ter dado por nada: saía cedo e entrava tarde, diz ele, trabalhava muitas horas, o que é certamente bom para o país e melhor para ele, que continua a não dar por nada, em liberdade. Uma criança de dois anos espancada e esfomeada dá pouco nas vistas. E não se ouve: lançada das escadas, confessou a mãe. A vizinhança estaria toda a trabalhar enquanto estes actos ocorriam? Tanta e tão serena produtividade naquelas bandas de Monção. O choque tecnológico no seu máximo esplendor.

A família estava já assinalada como de risco desde 2005 na Comissão de Protecção de Menores de Viseu, onde então habitava, e Sara chegou a viver três meses com a avó paterna – mas a presidente da referida Comissão, Maria do Carmo Sá, entendeu que o lugar da criança era junto dos progenitores, e retirou-lha. Há um ano, outra bebé, Fátima Letícia, entrou em coma depois de seviciada pelos pais – embora o seu caso também estivesse referenciado, na mesmíssima Comissão.

Por outro lado, os irmãos de Sara andavam agasalhados e sem marcas de violência. É estranho, comentam agora as pessoas. Já enquanto Sara era viva estranhavam, uns com os outros, pacatamente, essa diferença – estranhavam Sara, quero dizer. Porque se havia mais três e eram bem tratados, o problema devia estar em Sara. O problema é sempre das vítimas, e as meninas, sendo mulheres em miniatura, são, desde logo, especialmente perversas. Mini-saias, sorrisos amplos, ou a recusa de certas tarefas domésticas têm aparecido em acórdãos de tribunal como atenuantes para crimes de violação ou de homicídio de mulheres. As pessoas terão pensado que Sara se portava pior do que os irmãos, e por isso era maltratada pelos pais. Naturalmente. A determinação das pessoas para o pensamento ou para a compaixão só é ágil depois da tragédia. Quantos dos chorosos participantes no funeral de Sara não a terão ouvido chorar desesperadamente em vida? É mais fácil pretender amar uma criança morta do que amar uma criança viva. Segundo o «Correio da Manhã», que esteve lá e ouviu (é essa a missão do jornalismo: ir de facto aos sítios, ver, ouvir e transmitir) na homilia da missa de corpo presente de Sara, o padre José Carlos Matos perguntou: «Que Estado é este que não se importa de gastar dinheiro com a morte, permitindo o aborto, e não tem dinheiro para preservar a vida? » O comum dos mortais talvez não perceba a relação entre o dinheiro, o aborto e a morte de Sara. Eu percebi duramente a que ponto chega o desrespeito da Igreja Católica pelos mortos e pela dor dos seus próximos, quando, há oito anos e meio, em vez de palavras cristãs de consolação e alento, recebi uma sessão de campanha do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, ao lado do caixão do meu pai. Nessa época tive a ingenuidade de pensar que tínhamos tido azar com o padre. Mas quando este Natal vi, na RTP, o cardeal patriarca utilizando o nascimento de Jesus Cristo como trampolim acrobático para chegar à condenação dos que defendem a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, percebi finalmente que na religião, como infelizmente na política, os fins justificam os meios, e os sentimentos das pessoas são explorados sem qualquer pudor.

Sara merecia ter entrado no Céu – tem de haver um céu que faça justiça a estas crianças – com as palavras carinhosas e sábias que o menino Jesus teria para ela, se ainda andasse por este mundo. São cem mil as crianças portuguesas em risco. Quantas estarão a ser torturadas no preciso momento em que escrevo esta frase? Sempre que um adulto é feito refém, em Portugal ou no Estrangeiro, o Estado defende-o, como é sua obrigação. Às crianças, continua a tratá-las como propriedade dos que as fizeram nascer. Se o inquérito à morte de Sara resultar em nada, como todos os outros, mobilizar-nos-emos para processar o Estado. Neste ano novo, temos de ser capazes de dizer: basta.

Estou