domingo, julho 30, 2006

Falar Bem ou Falar Mal

Não sou daqueles que melhor fala ou escreve português, mas há já algum tempo ando irritado como o que ouço nas televisões quando jornalistas ou comentadores de touradas ou concursos hipicos dizem a "cavaleira" Ma........ .

Ora eu lembro-me de que quando aprendi a ler e escrever, já lá vão 50 anos, me ensinaram que o feminino de "cavaleiro" era "amazona" e se alguém dissesse "cavaleira" de certeza que levava uma reprimenda do professor.

Gostaria que alguém que lesse este desabafo e seja especialista em língua portuguesa me esclareça se tenho razão para estar irritado ou não, se sou ignorante ou se são os nossos jornalistas e comentadores que não sabem falar português correcto?

sábado, julho 29, 2006

LÍBANO-ISRAEL: entidades propõem ações para pôr fim a "crimes de guerra"

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Por Gustavo Barreto para o Fazendo Media, 28/07/2006

Na Bolsa de Valores: alta nas ações da indústria bélica

A organização não-governamental Amnistia Internacional tornou públicauma carta dirigida a ministros de Assuntos Exteriores reunidos em Roma nesta quarta-feira, dia 26 de Julho, em virtude do conflito entre Israel e o Líbano. Na carta, a Amnistia alerta que os civis de ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano são os mais castigados pelo conflito.

A nota informa que 17 civis perderam a vida e centenas ficaram feridos pelos foguetes lançados pelo Hezbolah contra as zonas civis em Israel, enquanto que no Líbano os ataques aéreos e os bombardeios de Israel mataram mais de 300 civis, sendo que um terço são crianças. Milhares ficaram feridos. "As bombas e as ameaças de Israel têm provocado o desabrigo de meio milhão de libaneses", informou a Amnistia.

O Fazendo Media, repercutindo informações da Telesul, já havia publicado que dezoito pessoas morreram carbonizadas e outras quatro ficaram feridas durante os bombardeios lançados por Israel contra oLíbano no sábado, 15 de julho. Entre as vítimas estavam nove crianças. A informação foi confirmada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os dezoito libaneses morreram quando tentavam escapar de um ataque aéreo contra a localidade de Shamad al Bayada, que fica no sul do país.

Rumo a uma catástrofe humanitária Segundo a Amnistia Internacional, Israel está impondo um bloqueio navale a éreo ao Líbano. Atacou o aeroporto de Beirute e bombardeou a principal rodovia que conduz à Síria, além de dezenas de rodovias, pontes, outras infra-estruturas e áreas residenciais. "A situação humanitária dos civis que se encontram no sul do país se deteriora a cada momento, como na cidade portuária meridional de Tiro, que ainda tem que acolher um grande número de desabrigados internos que fogem dos povoados do sul do país", afirma a entidade.

A destruição promovida por Israel nas centrais elétricas e demais infra-estruturas tem deixado os hospitais, postos de saúde e muitos centros médicos sem os recursos e as condições necessárias para dar atendimento ao número cada vez maior de feridos. Segundo informações da Amnistia, as forças israelenses atacaram ambulâncias, equipes de resgate e ainda tentavam atacar as suas próprias vítimas.

Alguns estrangeiros apanhados pelo conflito só têm conseguido a evacuação graças à intervenção dos governos de seus países de origem,mas, como advertem as organizações humanitárias, a população civil do Líbano se encontra à mercê de uma catástrofe humanitária.

"Ataques são crimes de guerra""A comunidade internacional tem a obrigação de garantir que tanto Israel como o Hezbolah respeitem o direito internacional humanitário", continua a carta. "Os dados que dispomos até agora, por exemplo - o padrão dos ataques, o número de vítimas civis e as declarações das partes envolvidas - confirmam que ambas estão e continuam cometendo gravíssimas violações das leis de guerra. Os ataques dirigidos intencionalmente contra civis e objectivos civis, de forma indiscriminada, são crimes de guerra", destaca a Amnistia Internacional.

A entidade reivindicou que todos os Estados "têm a obrigação de garantir que sejam investigadas, imediatamente, as denúncias de crimes de guerra" e que os seus autores "compareçam perante a Justiça e que suas vítimas e famílias obtenham reparação. Esta é a responsabilidade que cabe a todos os Estados que fazem parte da Convenção de Genebra, não somente às partes envolvidas no conflito", informou.

A rapidez e eficácia da evacuação de estrangeiros contrastam flagrantemente com a lentidão com que a comunidade internacional se move em relação à crise, afirma a nota. Na reunião de Roma, a Amnistia entende que os governos importantes devem mostrar maior determinação e disposição para pressionar as partes envolvidas no conflito para que ponham fim a seus ataques contra os civis e garantam o respeito ao direito internacional humanitário.

Ações concretas para proteger civis

Na carta, assinada pela secretária-geral da Amnistia Internacional, Irene Khan, a entidade fez exigências concretas aos governos presentes em Roma. Pede que se esclareça às partes envolvidas no conflito, nos mínimos detalhes, que ataques contra civis e objectivos civis, ataques indiscriminados e desproporcionais, são crimes de guerra. Sugere que as partes envolvidas no conflito sejam pressionadas imediatamente pela comunidade internacional para que estabeleçam e garantam passagem livre a fim de proporcionar assistência humanitária urgente aos civisa batidos pelo conflito, e via desimpedida para que os trabalhadores das organizações humanitárias possam cumprir suas tarefas.

Solicita ainda o envio imediato da Comissão Internacional Humanitáriade Pesquisa, criada em virtude do artigo 90 do Protocolo Adicional à Convenção de Genebra de 12 de agosto de 1949, relativo à proteção às vítimas de conflitos armados internacionais, para que investigue os incidentes relacionados com as graves violações da Convenção de Genebra e do Protocolo. Na expectativa do estabelecimento de tal mecanismo, a Amnistia pede que seja garantida que a Força Provisória das Nações Unidas no Líbano (FPNUL) conte com os recursos necessários para observar, informar e documentar minuciosamente os abusos que tanto Israel como o Hezbolah estão perpetrando.

A Amnistia sugeriu também a convocação de uma reunião com as altas partes contratantes da Convenção de Genebra para instruir medidas afim de garantir o cumprimento do direito internacional humanitário, além da suspensão de todas as vendas, transferências de armas e material militar às partes envolvidas no conflito, providenciando acordos de supervisão eficazes para prevenir tais transferências, com respaldo em um embargo de armas do Conselho de Segurança da ONU.

A Amnistia fecha a carta solicitando a proteção aos civis tanto noLíbano como em Israel e o respeito ao direito internacional humanitário. "Os autores dos crimes de guerra neste conflito não devem ficar impunes".

Para Human Rights Watch, Israel usa bombas de fragmentação
O grupo de defesa de direitos humanos Human Rights Watch, sediado emNova York, divulgou evidências que mostram que Israel usou bombas de fragmentação em áreas civis durante a sua ofensiva no Líbano, informou a BBC Brasil esta semana. Segundo a organização, um ataque deartilharia com munições de fragmentação em um vilarejo em meados de Julho matou uma pessoa e deixou 12 feridas, inclusive sete crianças.

Kenneth Roth, diretor-executivo da entidade, alega que tais armas não têm precisão e não devem ser usadas em áreas povoadas. Críticos deste tipo de armamento ouvidos pela BBC destacam que elas deixam para trás um grande número de pequenas bombas sem explodirem, que costumam matar crianças muito tempo depois de disparadas. A munição usada por israelenses no Líbano tem uma margem de erro de uma em sete, que a Human Rights Watch considera alto demais.

O Exército israelense admitiu o uso deste tipo de armamento, mas argumenta que o uso de munições de fragmentação "não contraria leis internacionais" e que está "investigando o incidente". Israel já usou esta munição no Líbano em 1978 e durante a década de 80. O país,fortemente financiado pelos Estados Unidos, é um dos maiores produtores e exportadores deste tipo de armamento, principalmente de projéteis de artilharia e mísseis. A ONG afirmou que há países como aBélgica que desde fevereiro de 2006 proibiram o uso deste armamento, e outros como a Noruega o farão em breve.

Pressão na Inglaterra por "cessar-fogo imediato"
No mesmo dia, 14 organizações humanitárias e de defesa dos Direitos Humanos, entre elas a própria Anistia Internacional, exigiram ao primeiro-ministro britânico Tony Blair que peça um "cessar-fogo imediato" no Líbano para "proteger os civis".

Em carta aberta, coincidindo com a abertura da conferência em Roma,que pretende encontrar uma saída para o conflito e a crise humanitáriano Líbano, as organizações advertem o governo britânico que sua postura coloca em perigo a população civil. "Com sua recusa em pedirem cessar-fogo imediato, o governo da Grã-Bretanha coloca em perigo as populações civis, ao invés de contribuir para protegê-las", denunciamas organizações, entre as quais figuram Oxfam, Save the Children e oConselho Muçulmano de Grã-Bretanha. "Pedimos com urgência que aproveitem a reunião ministerial de quarta-feira em Roma para dar oapoio do governo britânico aos pedidos por um cessar-fogo imediato", exigiram as organizações.

"Uma atitude distinta significa que a Grã-Bretanha se esquiva de suar esponsabilidade de contribuir para proteger os civis, vítimas deste conflito", advertiram os signatários. Tony Blair, cada vez mais criticado em seu país por sua posição no conflito entre israelenses e libaneses, que muitos consideram uma submissão a Washington, tem evitado até o momento pedir um cessar-fogo imediato no Líbano.

quinta-feira, julho 20, 2006

Exame de Física na Universidade de Aveiro

Resposta num exame de física na Universidade de Aveiro - leiam,é delirante.Isto é uma resposta de LUXO !!

O Dr. X (vamos manter o anonimato na medida do possível), do Dep. de Física da Universidade de Aveiro é conhecido por fazer perguntas do tipo: Porque é que o aviões voam?".

A sua única questão na prova final de Maio de 1997 para a turma da cadeira de"Transmissão de Momento, Massa e Calor II" foi:

"INFERNO é EXOTéRMICO OU ENDOTéRMICO?" Justifique a sua resposta."(ou seja,pretendia saber se o Inferno é um sistema que liberta calor ou se recebe calor).

Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, mas houve um aluno, Y, que respondeu o seguinte:

"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mol de almas também tem massa.Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno?

Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões,podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão,podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.

Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei deBoylediz que para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno tambémdeve ser constante.

Existem então duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.

2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele. Então, qual das duas opções é a correcta? Se nós aceitarmos o que me disse a Teresa, minha colega do primeiro ano:

"Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo" elevando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de fazer amor com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

"OU SEJA, O INFERNO é EXOTéRMICO."

O aluno Y tirou o único "20" na turma. E na minha opinião,merecia ir para acama com a Teresa...

O real inimigo do Líbano é o Hizbollah

Para o escritor israelense Amós Oz, a batalha acontece entre os que procuram a paz e os seguidores fanáticos do islã.
AMÓS OZ
O movimento de paz israelense já criticou as operações militares de Israel muitas vezes no passado. Mas não agora. Desta vez, a batalha não diz respeito à expansão e à colonização israelense. Não há território libanês ocupado por Israel. Não há reivindicações territoriais de nenhum dos lados.
Na semana passada, o Hizbollah lançou um ataque contra território israelense, sem provocação anterior. Na realidade, foi um ataque também contra a autoridade e a integridade do governo libanês eleito, já que, ao atacar Israel, o Hizbollah roubou a prerrogativa do governo libanês de controlar seu próprio território e tomar suas decisões sobre guerra e paz.
O movimento pacifista israelense é contra a ocupação e a colonização da Cisjordânia. Ele foi contra a invasão israelense do Líbano em 1982, porque essa invasão teve por objetivo desviar a atenção mundial do problema palestino.
Desta vez, Israel não está invadindo o Líbano. Ela está se defendendo do assédio e bombardeio diário de dezenas de nossas cidades e nossos povoados, procurando esmagar o Hizbollah, seja onde for que este espreite escondido.
O Movimento Paz israelense deve apoiar a tentativa de autodefesa pura e simples de Israel, desde que a operação tenha como alvo principalmente o Hizbollah e que ela poupe ao máximo as vidas de civis libaneses (o que nem sempre é tarefa fácil, já que os lançadores de mísseis do Hizbollah freqüentemente utilizam civis libaneses como sacos de areia humanos). Os mísseis do Hizbollah são fornecidos pelo Irã e pela Síria, inimigos declarados das iniciativas de paz no Oriente Médio.
Não pode haver comparação moral entre o Hizbollah e Israel. O Hizbollah está alvejando civis israelenses, onde quer que estejam, enquanto Israel alveja principalmente o Hizbollah. As sombras escuras do Irã, da Síria e do islã fanático pairam sobre as cidades e os povoados fumegantes de ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano. Ao mesmo tempo, essas sombras reprimem a sociedade civil libanesa, que há tão pouco tempo se libertou da prolongada colonização síria, graças a um esforço heróico.
A verdadeira batalha que é travada hoje não se dá entre Beirute e Haifa, mas entre um grupo de nações que buscam a paz -Israel, Líbano, Egito, Jordânia e Arábia Saudita, de um lado- e, do outro, o islã fanático, alimentado por Irã e Síria.
Se, como esperamos todos, tanto falcões quanto pombas israelenses, o Hizbollah for derrotado em breve, então tanto Israel quanto Líbano sairão vencedores. E mais: uma derrota de uma organização de terror militante islâmico pode acabar por favorecer dramaticamente as chances de paz na região.
AMÓS OZ, escritor israelense, é autor, entre outros, de "O Mesmo Mar" (2001)
Tradução de CLARA ALLAIN

sexta-feira, julho 07, 2006

SERÁ POSSIVEL?!!!!!!!!!!

Eu nunca imaginei que fosse possível isto acontecer, só consigo perceber por causa desta mania móbida do defice e de arranjar dinheiro a todo o custo. Mas vamos ao assunto

Uma Senhora com a vetusta idade de 89 anos, viúva há cerca de 24 anos, recebeu uma carta de uma Repartição de Finanças do local onde reside, dirigida ao seu marido!!!!!!!!. Abrindo a carta ficou abismada por o marido ser intimado a pagar uma divida fiscal de cerca de 145€, por ser cabeça de casal de uma herança proveniente da morte da mãe da dita senhora e que falecera em 1969. De salientar que este casal era casado com separação total de bens.

Com franqueza que não percebo como se pode cobrar uma dívida que já deve ter caducado a uma pessoa que está morta há 24 anos e se envia essa cobrança a um morto. Será que a Repartição de Finanças não sabe que a pessoa moreeu. Não haverá arquivado o processo da relação de bens e pagamento do imposto sucessório então em vigôr?

Apetece dizer à viúva para devolver a carta a dizer que a pessoa a quem vem endereçada mudou de residencia e que a actual é o cemitério da localidade.

Incrível, mas é verdade!!!!!!!!!!!

terça-feira, julho 04, 2006

Um exmplo a seguir


Estive 15 dias de férias em Ponta Delgada e pude constatar como se conserva o Património Histórico desta cidade como se pode ver nesta foto da Travessa do Arco recentemente recuperada.

É pena que nas cidades do Continente não se siga este exemplo. Sugiro aos responsáveis pelo sector que vão até à cidade de Ponta Delgada para verem e talvez aprenderem como as coisas se fazem

Estou