quarta-feira, outubro 11, 2006

QUE MAIS IRÁ ACONTECER AOS PORTUGUESES?

Correia de Campos revelou aos deputados que a receita gerada pela cobrança de taxas moderadoras e de taxas de utilização no SNS vai representar, “no máximo, 0,9 por cento do Orçamento do próximo ano”, o equivalente a pouco menos de 16 milhões de euros.

Em 2005, a receita obtida apenas com as taxas moderadoras representou 0,5 por cento do orçamento da Saúde, ou seja, cerca de oito milhões de euros.

O fim da gratuitidade de serviços como o internamento e a cirurgia de ambulatório através da criação das taxas de utilização foi anunciada pelo ministro da Saúde no início de Setembro, mas sem revelar quando estas entrariam em vigor.

O governante justificou a criação destas taxas com a necessidade de moderar a procura de serviços e frisou que estas “não se aplicarão a cerca de 55 por cento dos actuais utentes” do Serviço Nacional de Saúde.

Na sua intervenção perante as Comissões Parlamentares da Saúde e do Orçamento, Correia de Campos pôs a tónica na qualidade dos serviços prestados e na necessidade de reduzir despesas e deixou claro que “o Governo não está a gastar menos do que deve ser gasto, está é a gastar melhor”.

Esta é a notícia divulgada hoje no CM. Já aqui deixei em Post anterior uma critica quando do anúcio desta medida e volto agora a protestar e a fazer a pergunta: Quantos portugueses deixarão de ser tratados por não terem dinheiro? Há muita gente que não está isenta de taxas moderadoras mas que não tem dinheiro para pagar uma taxa diária de internamento. E aqueles que são internados sem sequer poderem ter opinião devido ao seu estado como vão pagar? Se já há muita gente que não compra todos os medicamentos que precisa por não ter dinheiro o que farão se tiverem de ser internados ou operados? Concerteza que vão marcar lugar no cemitério mais próximo.

Será que esta medida é para poupar no pagamento das reformas, pois assim a eesperança de vida vai diminuir, principalmente para os que têm menos meios. É altura dos portugueses acordarem e se juntarem num protesto contra estas medidas que na minha opinião de leigo, atentam contra Constituição que garante aos portugueses o direito à saúde.

Uma última pergunta, será este Governo Socialista? Não me parece.

Estou