Sobreendividados duplicam em 3 anos
Em 2005 recorreram aos gabinetes de apoio ao sobreendividamento da Deco 737 pessoas, enquanto em 2002 o número de solicitações foi de 379. Em 2000 apenas 152 pessoas tinham pedido ao auxílio jurídico da Deco.
Os consumidores que pedem apoio à Deco têm geralmente várias dívidas ou créditos acumulados (como casa, carro e mobília ou férias), disse Graça Cabral, da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.
“A última coisa que as pessoas deixam de pagar é normalmente a casa”, acrescentou. “As investidas publicitárias de alguns bancos e sociedades financeiras para aquisições a crédito, que prometem créditos com prestações suaves sem considerarem a taxa de esforço do consumidor, não são certamente alheias a esta problemática”, comenta a Deco.
Por isso, a associação exige legislação que previna o problema do sobreendividamento, nomeadamente através de medidas que controlem os conteúdos publicitários.
Na véspera do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, a Deco recorda também que recebe diariamente “centenas de pedidos de informações e reclamações” de consumidores. Os serviços de internet destacam-se como um dos que mais queixas recebe (3961 em 2005), sendo a Telepac e a Netcabo as empresas mais visadas.
A liderar as reclamações estão os casos de compra de bens defeituosos, nomeadamente os telemóveis, sobretudo no que toca a garantias ou troca do produto.
In Correrio da Manhã
Esta notícia, segundo me parece, demonstra que o custo de vida cada vez está pior em Portugal
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